A Âmbar Energia, concessionária que comprou a Amazonas Energia, responsável pela administração das usinas termelétricas de Mauá e Aparecida, deve ser chamada para dar esclarecimentos, após uma sequência de incidentes e falhas graves no fornecimento de energia elétrica na capital amazonense.
Nos últimos dias, duas explosões em transformadores — uma no Distrito Industrial e outra no bairro Aparecida — chamaram a atenção para a vulnerabilidade da infraestrutura energética da cidade. Além disso, diversos bairros têm enfrentado constantes quedas de energia e apagões, afetando residências, comércios e serviços essenciais.
A situação levou um parlamentar da Casa Legislativa a apresentar nesta quarta-feira (14) um requerimento de convocação para que um representante da empresa compareça à Câmara e preste esclarecimentos formais sobre os incidentes recentes, bem como sobre os investimentos e planos da empresa para garantir a segurança e continuidade do serviço.
“Todos os dias recebo reclamações das constantes quedas de energia e frequentes apagões. É um absurdo isso, porque causa prejuízo à população, aos comerciantes, às pequenas empresas. Os manauaras não aguentam mais isso. Estão prestando um péssimo serviço e cobrando um preço muito alto nas contas”, disse Zé Ricardo.
Entre os pontos que devem ser cobrados pela CMM estão as medidas de segurança estão atualmente em vigor nas usinas e linhas de distribuição; o plano de contingência da concessionária para lidar com interrupções e sobrecargas e o cronograma de investimentos para reforço da infraestrutura energética da capital.
A Âmbar Energia assumiu oficialmente nesta semana o controle das usinas de Mauá e Aparecida, mas já enfrenta desconfiança por parte de vereadores e da população devido à falta de comunicação, ao alto custo nas faturas de energia e aos prejuízos causados por panes constantes.
O requerimento ainda será apreciado pelos demais parlamentares da Casa. Se aprovado, a empresa deverá comparecer em data marcada para prestar contas à cidade.
*Fonte: Portal Tucumã